Houston, here I go!

a carta que nunca chegava
Desde Setembro do ano passado (ou melhor, desde Setembro do ano de 2011), um dos meus sonhos era voltar para os Estados Unidos. Quando eu tinha 15 anos, fiz um intercâmbio super diferentão para o Texas, e conheci mais da cultura dos Acampamentos de Verão por lá, tudo bem estilo Camp Rock mesmo - sem a cantoria do nada, infelizmente (na verdade QUASE sem cantoria do nada, mas você tinha que estar lá para entender, anyways). Então, depois de várias desculpas arrumadas para não voltar pra lá, tantos  caminhos diferentes que tomei para minha vida, estou indo de volta pra "minha segunda cidade natal": Houston

Calma, deixa eu explicar isso direito.

Vamos voltar no tempo, para quando Gabriella tinha 15 aninhos, tinha acabado de entrar no ensino médio e ainda gostava e idolatrava Crepúsculo. Então, surgiu em sua vida o YEP - Youth Exchange Program, um programa de intercâmbio associado à  YMCA dos Estados Unidos, que treinava jovens de 13-18 anos para viver uma experiência como campers por  um mês, na terra do Tio Sam. Além de ajudar no inglês, você ainda conheceria as melhores pessoas da sua vida, e comeria MUITO, mas MUITO mesmo. E essa foi a primeira vez na vida, que me lembro, de ter tomado uma decisão tão grande e tão importante ao mesmo tempo.

Três meses depois, eu estava tendo as melhores férias da minha vida, no Texas, ao lado de cinco pessoinhas muito especiais pra mim.

vamos fingir que todos estamos lindos e cheirosos e nem um pouco suados
Quando voltei pro Brasil, continuei ajudando aqui e ali no treinamento por aqui mesmo, conhecendo pessoas também MUITO daora, mas sempre criava algo que me impedia de viajar: minhas notas na escola estavam ruins, não tinha dinheiro suficiente, ano de ENEM, primeiro ano na faculdade...
Até que, me vendo novamente meio perdida na vida (igualzinho naquele tempo em que eu passava maior parte do meu dia idolatrando Crepúsculo), resolvi que, não importava os obstáculos ou os poréns, eu iria fazer esse treinamento de novo. Só que, dessa vez, para ir trabalhar lá.

E lá estava eu, no primeiro dia do treinamento, YCCP, tendo aquela sensação de dejavú a todo minuto, encarando todos e tentando memorizar os rostos daqueles que seriam a minha família pelos próximos 6 meses. 

nossa panelinha, desde o primeiro dia, juntos, e ninguém consegue separar mais
Depois de 5 meses tão sofridos, mas ao mesmo tempo tão refrescantes e alegres, aqui estou escrevendo para vocês, com uma felicidade que não caberia nem no maior pote de sorvete do supermercado. Domingo foi o dia dos resultados, e anunciaram quem iria para onde e, pasmem, eu estou voltando para Houston, no Texas! Para aquele calor de fritar ovo na rua, AC até no banheiro, e para as pessoas mais gentis que conheci pelos Estados Unidos.
Dessa vez, vou para trabalhar como uma camp counselor de verdade, por três meses, em um dos acampamentos da YMCA. E também ficarei em uma ou várias host familys, não sei ainda.
O que eu sei é que tá sendo tanta, mas tanta coisa para assimilar e para fazer, que não estou me contendo! São tantos documentos para preencher, lugares para ir, mais pessoas para conhecer e festas para perder a linha (conscientemente, por favor migos) com amigos antigos, que nem sei por onde começar!
Queria agradecer MUITO a todos os envolvidos, principalmente à Globe Trotter, que sempre faz tudo direitinho para nada sair errado. E também aos meus velhos e novos amigos - vocês sabem quem são. Mil desculpas pelos surtos de ansiedade, e pelos futuros surtos também, porque eles virão, e vocês sabem como eu fico.

eu, 24/7
Por enquanto é só. Pretendo deixar vocês - ou quem quer que ainda leia isso daqui hahaha- informadíssimos, até porque, quando eu estiver lá for real, tenho certeza que a vontade de escrever até sobre papel de bala, vai aparecer.

Vamos ver o que mais esse meu destino louco me reserva. 

P.S.: Se você ficou interessado no programa, pode acessar o site da agência responsável, eles são super legais e respondem tudo que você perguntar!

P.S. 2: Uma das principais coisas que aprendi nesses últimos 6 meses: USE PROTETOR SOLAR. Sempre. Toda hora. Para todo lugar que você for!

Melhores leituras de 2015

Olar amigos, quanto tempo, não é mesmo? Sei que acontece de eu ficar tipo assim, 3-4 meses sem postar nada mas, ultimamente, minha força de vontade para fazer qualquer coisa (inclusive coisas banais como amarrar o cabelo) tem oscilado entre zero e zero ponto cinco. Ou seja.


Mas hoje vim aqui para falar das minhas (poucas) leituras que fiz em 2015, e que simplesmente a-m-e-i. Já adianto que não foram muitas. Minha meta no goodreads estava em 55 livros para ler até o dia 31 de Dezembro e, adivinhem só? Li exatamente essa quantidade, até o último minuto possível do ano. Confesso que, foi chegando perto dos últimos dias, me bateu um leve desespero de não cumprir essa meta, e fui lendo o que achasse pela frente. O que não foi uma escolha muito certa a ser feita, porque li muita coisa ruim, só por ler.

Mas esse ano - pasmem- quero fazer diferente.  Abaixei 10 livros da minha meta do ano passado, até porque vai rolar uma viagem ai no meio do ano (vide post que ainda vou fazer, quando estiver tudo certinho ;)) ), e não quero mais ficar nessa agonia toda para ler só para completar a meta. Quero ler livros de conteúdo mesmo, livros que eu me divirta lendo, que eu dê nota acima de quatro estrelinhas, e que me lembre no fim do ano. E tomara que eu consiga!

Então vamos para as melhores leituras do ano! Estão mais ou menos em ordem que li, então não tem disso de primeiro ou segundo lugar. Se estão aqui, foi porque valeu mesmo a pena ter lido (até porque ao mesmo tempo em que eu consigo ler vários lixos, eu também sou muito crítica com livros que eu gosto muito).



Acho que já falei desses dois aqui no blog, mas é sempre bom lembrar do QUANTO eu fiquei surpresa no fim desses dois livros. Um bom plot twist é algo que admiro muito quando vejo e, tanto em Mentirosos, quanto em Ugly Love, eles são realmente magníficos. Esses dois estão aqui na lista pois são leituras muito diferentes do que eu estava acostumada a ler; em Mentirosos, a forma com que E. Lockhart escreve é algo que nunca tinha visto em outro livro, é muito dinâmica mas, ao mesmo tempo, nem um pouco objetiva; em Ugly Love, além da super habilidade que a Colleen Hoover tem de me convencer que qualquer situação é verdadeira, também amei os POV dos personagens, sendo alternados entre passado e futuro, entre escrita narrativa normal e em forma de poesia, simplesmente amei. 

Se você gosta de romance, surpresas, mistério e essas coisas, super indico esses dois livrinhos lindos!

Agora, no quesito surpresa, ainda tive o prazer de ter comprado um livro que eu estava com o pé atrás a muito tempo, o Mar de Tranquilidade. A Joana do Poderosas & Girlies já tinha falado bem dele até (vocês podem perceber que levo as resenhas dela bem a sério), mas, quando fui ver a capa e a sinopse, achei que era muito bobinho. Só mais um YA para a lista de YA's. Como eu estava enganada. 

Esse livro me pegou de um jeito inexplicável. Você, que está lendo esse post agora, e está em dúvida se compra ou não Mar de Tranquilidade, porque a capa parece muito bobinha, ou porque a sinopse é bem clichê: compre o livro e leia. Prometo que você não vai se arrepender!

Já com Beautiful Oblivion, foi uma outra surpresa. Sempre gostei muito de Belo Desastre, o primeiro livro da autora, e meio que o "primeiro new adult" que estourou, e deu abertura para os livros desse gênero mas, de uns tempos pra cá, vim me decepcionando muito com a história do Travis e da Abby. Começou a sair uns livros spin-off, muito mais do mesmo, e acabei desanimando. Mas quis dar uma última chance, e graças à algum deus superior dos livros que eu fiz isso. Que livro com um puta plot twist! Como eu disse na mini-resenha, "esse é um daqueles livros que a personagem te esconde durante a história toda algum segredo e, nas últimas 2 páginas, resolve largar a bomba ali e deixar ela explodir na sua cara". Sim.

Li também toda a série "Stage Dive", da Kylie Scott, que conta a história de como cada músico da banda Stage Dive se apaixona e se casa com uma garota de 20-25 anos. Tá, não é só sobre isso, mas é praticamente isso. O que me fez colocar "Lead", o terceiro e penúltimo livro da série, num pedestal bem alto, foram os personagens e como o desenvolvimento de cada um deles foi tão, mas tão bom! Sério,a cada capítulo que passava, Lena e Jimmy, o vocalista da banda e sua "assistente",  iam se desenvolvendo de um jeito tão natural e apaixonante, que li e reli esse livro na maior boa vontade.  Tirando as partes mais quentes também, que foram simplesmente hilárias (e,ainda sim, muito boas).

Não, não foi um ano de leituras excelentes, como em 2014. Mas vamos estar aí trabalhando em 2016 para que essa situação mude!
Beijos e um ótimo começo de ano para vocês!

olha eu aqui mandando beijinho para voces (i wish)

Encontrinho KP #fail

Olaaar amigos, como vocês estão? Então, vou direto ao assunto: uma das minhas blogueiras hypes favoritas, a Karol Pinheiro, esteve aqui em BH no sábado (ontem), especialmente para fazer um encontrinho com as leitoras e, para mim, foi bem decepcionante.
Olha, se algum dia na minha vida eu for tão famosa ao ponto das pessoas quererem encontrinhos exclusivamente  para me ver e tirar selfies comigo, eu organizaria as coisas um pouquinho melhor. Claro que a culpa não foi dela, e também não estou jogando a culpa em ninguém. O negócio é que não da certo, sabe? Não era uma sessão de autógrafos, mas também não era um encontro profundo com as leitoras. Basicamente, você entrava no hall do hotel onde a Karol ficava parada em frente um painel de lona meio improvisado, com as logos dos patrocinadores atrás, tirava a foto com ela, dava um "oi!" de meio segundo, pegava um presentinho dos patrocinadores correndo e acabou. Isso tudo depois de ter esperado, no mínimo, 2 horas na fila do lado de fora do hotel. Não tinha tempo para você realmente conversar com a Karol e trocar experiências de vida, de saber se a maquiagem dela era perfeita mesmo igual nas fotos e vídeos, e se ela era baixinha mesmo igual falam. E isso tudo foi o que me falaram, porque entrar mesmo no hall do hotel não consegui.
eu, carol - e uma miga brava ali atrás- , ainda esperançosas, na fila
Fui com minha amiga (que por sinal também se chama Carol) mas, como Carol tem a idade mental de uma menina de 12 anos, e ela ainda não consegue escolher suas roupas sozinha e ficar satisfeita na primeira escolha, nossas senhas eram 428 e 429. Durante as 2h30 que ficamos na fila, conseguimos pegar a água que a equipe do encontrinho estava distribuindo duas vezes. Não conhecemos ninguém legal, até porque, acho, nós éramos do grupo das mais velhas por ali, tirando os pais das meninas que estavam esperando nos carros ou do outro lado da rua. Enquanto minha amiga me enchia a paciência por que queria de qualquer jeito a pamonha que o carro da pamonha estava vendendo (sério, ele passou na rua umas 3 vezes e ela não teve coragem de ir comprar sozinha), conseguimos resolver nossas vidas todas, todos os problemas e planejamentos pras próximas semanas, e a fila tinha andando, no máximo, 2 vezes. Estavam liberando para entrar no hotel de 20 em 20 pessoas. 
o maldito carro da pamonha
Cálculos e variáveis depois, decidimos ir pro começo da fila, perto do portão, pra ver o que tava rolando, e foi quando encontramos com duas mulheres que tinham acabado de sair e a Camila, minha amiga da faculdade. Camila estava quase entrando, provavelmente entraria na próxima "leva", e ela ainda era a senha 140 e alguma coisa. As duas mulheres mostraram a foto com a fofa da Karol, e os "brindes" que tinham ganhado: um livro e um esmalte qbd. Não, não podia pegar um de cada brinde que Karol estava dando, era pra escolher, e era pra escolher rápido, e sim, todo o primer da MAC já tinha acabado há horas. E elas eram os números 95 e 96 da fila. Ou seja, pensamos eu e Carol na hora, vamos embora pro McDonald's que ganhamos mais. E assim fizemos.
Fomos até o final da fila, que também era onde meu carro estava estacionado, e demos nossas senhas para os últimos, que eram os 700 e alguma coisa, e eles ficaram felizes até. Passamos no drive-thru, compramos sorvete, e fomos pra minha casa, onde estava acontecendo o aniversário do meu irmão, pra comer docinho, salgadinho, bala fini e bolo. Ah, e assistir episódios antigos de Grey's Anatomy na Netflix também. 
No final, foi bem melhor.
E, assim, to reclamando que não chegamos a ver a Karol, e eu queria muito conhecer ela, mas não ia ter como de qualquer jeito. Eu queria conversar com ela, descobrir dicas de como gravar vlogs e como passar batom sem borrar nada. Mas fica pra uma próxima né?
Foi bom, ai foi ruim, e no final, até que melhorou.

um minuto de silêncio para os indecisos