Alguns motivos para ler A Culpa é das Estrelas

Dois meses depois do último post, aqui estou. Sei muito bem que abandonar uma coisa tão importante para mim não é bom, então não é isso que estava fazendo. Caros amigos, enquanto vocês viviam suas vidas que, tenho certeza, são bem mais emocionantes que a minha, eu estava tendo doze horas de estudo por dia, para passar na droga do ENEM . E o que vai acabar acontecendo: ninguém vai entrar em faculdade nenhuma, porque o diabo foi mais difícil do que todos esperavam mas, praticamente, a nota de corte vai abaixar.
Para quem também achava que seria impossível, cá estou com o layout mudado!! Essa minha mania já ta virando TOC, então vamos ver se eu consigo acostumar com esse, né? haha
PORÉM, aqui estou, renascida das cinzas tipo fênix, trazendo um post novinho em folha para quem ainda lê essa coisa que eu chamo de blog pessoal! E, para voltar com emoção, desespero e polêmica, humildemente apresentar-lhes-vim a minha experiência com esse livro tão arruinador de vidas. Creio que já devem saber do que estou falando - afinal, é o título do post, duh.
Resumindo, só pra quem ainda tá no século passado e não tem nem ideia do que eu tô falando, em A Culpa é das Estrelas, John Green nos apresenta à Hazel Grace e Augustus Waters, dois jovens portadores de câncer que encontram em suas semelhanças e diferenças o conforto da paixão adolescente. Após capítulos e mais capítulos de fofurice em excesso, acontece a coisa mais decepcionante que poderia acontecer para arruinar a vida dos dois, tirando o advento do câncer, é claro. Mas, pra quem já leu, ou para aqueles que amam saber o fim da história,SPOILER ALERT é isso mesmo que acontece, o câncer de Augustus se desenvolve depois de um ano sem aparecer, e ele acaba morrendo. snif.
Eu estava com um pé bem lá atrás pra ler esse livro, porque:
1.Todo mundo que eu conheço estava lendo ou já tinha lido;
2.Essas mesmas pessoas, todas, choraram em alguma parte da leitura;
3.Tinha medo de ser um daqueles livros decepcionantes;
4.Vocês não fazem ideia de quão descontrolada minha válvula do choro é ( falo dela em outro post, haha ).
E aí, a vida aconteceu, e me peguei acordando um dia com vontade de ler o tal livro sugador de esperanças. Corri para a estante da minha irmã, peguei o dela emprestado (eu não compraria um livro com tanto poder emocional assim, faz mal) e li tudo em quatro sofridas,divertidas e mais sofridas horas. Admito que o livro é SIM genial, promete risadas, promete chorôrô e cumpre. E, talvez, tenho que falar, esse foi o livro em que mais percebi as indiretas quase saindo da página e me dando um tapa na cara, além de todo o aprendizado que, qualquer um que resolver se aventurar a ler, tira da história.
No começo, você se apaixona facilmente pelas personagens e, mais ainda, pelo casal fofurice top 20 ganhador do troféu master da paixonite crônica, Hazel e Augustus. Ele é só o menino mais atencioso, bonito e carinhoso com quem Hazel e qualquer garota em sua adolescência poderia sonhar. Pra resumir todos esses coraçõezinhos saindo do meu dedo agora: no começo até o meio você se apaixona pela história inteira.
E aí vem uma tsunami de quarenta mil metros num certo capítulo 21 , você lembra de todas as indicações que te fizeram antes de ler essa coisa que chamam de livro, e chora. E chora mais. E mancha seu livro - ou o da sua irmã,ops hihi - com lágrimas. E pensa "porque mesmo que essa abominação é um best-seller?"


Nãaaaoo!!
Mas calma!! Não precisa levantar seu bumbum da cadeira e ir queimar sua cópia que acabou de chegar do correio!! A Culpa é das Estrelas, na verdade, me marcou positivamente. E você deve estar pensando " mas como assim, você destruiu o livro de todos os modos verbalmente possíveis!?". Mas aconteceu mesmo.
Tenho um moleskine que ganhei de uma amiga e, nele, tento ser o mais criativa possível, para que daqui ha uns 20 anos, eu abra o caderninho e veja como era a Gabi adolescente. Então, anoto várias frases, citações, desenhos etc... E esse tal livro destruidor de almas não ficou de fora.
Apesar de ser uma história com um final triste, é também uma história de superação pessoal. Se você for ler com atenção, em várias passagens John Green deixa claro uma coisa em que acredito muito: destino ( o que me lembrou de uma palavra muito lindinha em inglês,serendipity). E foi anotando minhas partes preferidas que compreendi isso, e percebi que concordo totalmente com o autor.

"Como leitor, não sinto que uma história tenha a obrigação de me fazer feliz.
Eu quero histórias que me mostrem um mundo maior do que aquele que conheço."
Eu deveria ter percebido isso antes mas, eu e minha fixação por young/new adults com finais felizes e alegres, me cegaram nesse dia em que li ACEDE (abreviação fofinha,não é?). Quando me perguntam porque eu gosto tanto de romance e amorzinho, sempre tenho o discurso de "querer viver algo que nunca aconteceria comigo,viajar da minha vida e nunca voltar". Mas, pobre, desapercebida,eu. Isso foi exatamente o que John Green prometeu com a proposta do livro, e cumpriu generosamente. A história de Gus e Hazel realmente estava fora da minha bolha de alegria, e me fez ter sentimentos bons a respeito disso, já que nem tudo são flores nessa nossa vida de ser humano. Ás vezes, temos mesmo que parar um pouco no conto de fadas cosmopolita e prestar atenção no mundo ao redor, aquele que você ainda não conhece. É ali que suas respostas estarão. 

Adaptação para o cinema

SIM, meus caros amigos, ACEDE está sendo adaptado para as telonas! E como se não pudesse melhorar, o elenco tá só MUITO bem escolhido. Teremos Shailene Woodley como Hazel Grace, o lindo Ansel Elgort como Ausgutus Waters e Nat Wolff como Isaac (o amigo deles) , e eu não poderia estar mais ansiosa!!!!11!! Apesar de ambos Shailene e Ansel serem colegas de elenco (e irmão na ficção) na também adaptação literária Divergente, ver os dois interpretando o casal adolescente mais fofo que já li vai ser legen-dary (deixa o Barney e HIMYM para outro post,haha).

Da esquerda para a direita: o escritor-ceifador John Green, Ansel, Nat e Shailene

Ainda estão filmando tudo lá na terra do tio Sam mas, assim que sair o trailer, divulgo no meu twitter. E será impossível não ver quando isso acontecer, uma vez que faço escândalo para praticamente tudo nesse meu universo de fã louca.
O filme tem data de estréia pro dia 6 de Junho de 2014, e já tô querendo comprar ingresso para sessão antecipada de meia noite.
Fazendo uma super intertextualidade, só pra terminar o post bonitinho e sem preconceitos contra essa autor fofo, porém sugador de vidas: 

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